
Encontram-se imensas variedades de bananas em todo o planeta mas, aquela que deve escolher por ser a que melhor se adapta às suas exigências e às suas condições climáticas é a variedade “cavendish”, anã. Falamos obviamente para aclimatação a ambientes temperados
Se quer produzir bananas para consumo próprio e vive em climas temperados deve pois tentar descendentes desta variedade que apenas cresce a uma altura de 1,2—1,8m, “cavendish anã, musa paradisíaca”. Ela cresce lentamente e com a idade de 3 anos começa a produzir.
As flores surgem a partir de nunca menos do meio do tronco em forma de um enorme botão vermelho onde desabrocha uma flôr branca, sucedendo-se outros à medida que o tronco vai crescendo mais e mais.
Nenhuma flôr é fértil. Os frutos desenvolvem-se sem polinização, processo designado de “parthenocarp” que em botânica e horticultura significa frutificação sem fecundação . O fruto é, por conseguinte, desprovido de sementes Seus frutos são, em média pequenos, como a própria planta. A polpa é de um amarelo ouro, doce, com intenso aroma e sem sementes, pois. Após a colheita dos frutos, a planta morre. Seu tronco é apenas constituído de bainhas foliares e não um tronco lenhoso propriamente dito. Sua raiz contudo, continua viva e na estação seguinte novos brotos emergem dando origem a uma ou várias novas plantas. Se seu clima for apenas temperado mantenha a “dwarf cavendish” nos períodos frios num ambiente de estufa, elevando tanto quanto possível as temperaturas e a humidade, ou no mínimo protegida. A partir do inicio da primavera, proporcione-lhes ambiente exterior, colocando-as a uma meia sombra para evitar perdas excessivas de humidade. Apesar do seu aspecto pouco atraente em consequência das folhas rasgadas pela exposição ao vento, tranquilize-se pois não ocorre qualquer prejuízo para a planta.
Em condições optimizadas o pé suportará cachos com até 90 bananas. No seu habitat natural cresce até 8 metros de altura. As folhas juvenis apresentam algumas manchas vermelho-púrpuras que se extinguem à medida do seu crescimento.
Façamos, para terminar uma pequena incursão ao estranho mundo das musaceas. A grande maioria das bananas que hoje conhecemos têm origem na “musa acuminata” uma bananeira selvagem mas comestível e na “musa balbisiana”, bananeira originária da América do Sul, não comestível, com muitas sementes.
A “musa balbisiana” é especialmente resistente a doenças, secas e frio. Na sua grande maioria os descendentes daquela variedade são genericamente classificados de “musa paradisíaca”, quantas vezes “musa acuminata”, designação de outra das suas especiés de origem